Delícias do meu coração,
Alguém aí sabe de quando data a criação vibrador? Sua função na época?
Pois bem, tudo começa no, não tão longínquo, século 19. As mulheres (oprimidas) da época eram constantemente classificadas com uma doença, física, que assolava os milhares de lares puritanos, a “HISTERIA“.
Pois bem, tudo começa no, não tão longínquo, século 19. As mulheres (oprimidas) da época eram constantemente classificadas com uma doença, física, que assolava os milhares de lares puritanos, a “HISTERIA“.
Esse era o nome dado à mulher que
apresentava sintomas como irritabilidade, insônia, ansiedade, dores de
cabeça, choro, falta de apetite e outros “sintomas”. O mundo era muito
machista, e não aceitava que a mulher usasse a sua “bonequinha” para o
prazer, somente para a procriação.
Portanto “histeria” era considerada uma
doença exclusivamente feminina, em que o útero era deslocado para baixo,
causando os sintomas já descritos acima. Isso posto, passamos a próxima
etapa, a cura!
Curiosamente, a cura para essa “enfermidade” estava no orgasmo, ou “paroxismo histérico“.
E de uma maneira que muitas de nós conhecemos muito bem, a estimulação
do clitóris. Pois é minha gente, a boa e velha masturbação — com suas,
já comprovadas, benéfices para o corpo e a mente humana.
As mulheres que se encontravam em tal estado enfermo, recorriam aos médicos e seus consultórios para uma tão sonhada cura. E como eles faziam? Exatamente como vocês estão pensando, dedilhando a paciente, ou, em outras palavras, tocando uma bela siririca!
As mulheres que se encontravam em tal estado enfermo, recorriam aos médicos e seus consultórios para uma tão sonhada cura. E como eles faziam? Exatamente como vocês estão pensando, dedilhando a paciente, ou, em outras palavras, tocando uma bela siririca!
E a coisa foi ficando famosa (óbvio!) e
ganhando proporções monumentais. Os consultórios médicos ficavam lotados
de mulheres em busca da maravilhosa cura, que as fazia ir aos céus.
Coisa que muitas nunca sentiram com seus maridos (lembrando que a
opressão feminina era grande e quem decidia quando e com quem se casavam
eram os pais, e era cedo, geralmente em torno dos 16 anos, após a
menstruação).
Daí surgiram problemas, como o esforço para os médicos curarem, que por vezes era enorme, devido a dificuldade de algumas mulheres chegarem ao orgasmo. Algumas demoravam horas, e com o médico lá, na fricção. Começaram então a surgir problemas nas mãos dos médicos, por movimentos repetitivos.
Daí surgiram problemas, como o esforço para os médicos curarem, que por vezes era enorme, devido a dificuldade de algumas mulheres chegarem ao orgasmo. Algumas demoravam horas, e com o médico lá, na fricção. Começaram então a surgir problemas nas mãos dos médicos, por movimentos repetitivos.
Então começou a se pensar em soluções para
tais dificuldades. A primeira delas foi outro amiguinho nosso, o jato de
água, mas claro que hoje em dia aperfeiçoamos para ajudar na
masturbação. Mas naquela época ele não fez muito sucesso, pois demorava
tanto ou mais que a siririca do médico.
Foi aí que um desses médico, em torno de
1869, o senhor George Taylor, revolucionou. Criou um acessório à vapor,
que batizou de “The Manipulator”, e apesar do tamanho e da estranheza
que causava, foi o primeiro vibrador inventado. E realmente levava as
mulheres ao “paroxismo histérico” mais rápido.
Daí em diante foram aperfeiçoando a ideia, até 1902, quando foi lançado o primeiro vibrador elétrico, e junto com ele deixou-se de combater essa doença em consultórios médicos, dando as mulheres a oportunidade de levar para casa o tal “medicamento”.
Daí em diante foram aperfeiçoando a ideia, até 1902, quando foi lançado o primeiro vibrador elétrico, e junto com ele deixou-se de combater essa doença em consultórios médicos, dando as mulheres a oportunidade de levar para casa o tal “medicamento”.
Esse conceito de doença foi abolido 1952 (não faz muito tempo, quantas pessoas não conhecemos que nasceram antes disso?).
Nesse início de século 20 então, e com a
difusão dos vibradores elétricos, catálogos de produtos femininos de
todo o mundo, vendiam abertamente o tal “curador de histeria” e sem
nenhum preconceito ou julgamento(Que lindo!).
Até que, vendo os níveis de prazer alcançados pela tal maquininha, e com a explosão do filmes pornográficos na década de 20, os produtores e diretores pornográficos começaram a utilizar-la em cena. Subvertendo a ideia de um produto terapeutico, trazendo uma conotação negativa para a sociedade. E começou-se a associar o uso desses produtos a mulheres vulgares, e eles sumiram dos catálogos.
Até que, vendo os níveis de prazer alcançados pela tal maquininha, e com a explosão do filmes pornográficos na década de 20, os produtores e diretores pornográficos começaram a utilizar-la em cena. Subvertendo a ideia de um produto terapeutico, trazendo uma conotação negativa para a sociedade. E começou-se a associar o uso desses produtos a mulheres vulgares, e eles sumiram dos catálogos.
Só voltaram a ser bem vistos, ou menos mal
vistos, com a revolução sexual feminina e a descoberta da pílula
anticoncepcional. Tudo isso nos anos 60, que mostrava para o mundo que o
prazer e o sexo estavam sim ao lado das mulheres. E a partir disso
começou-se a vender vibradores como um acessório sexual, inclusive
trazendo argumentos como de maior eficácia para se chegar ao orgasmo em
suas propagandas, como fazemos até hoje em dia.
Engraçado como a subversão do sentido do
vibrador, deixando-o com uma conotação negativa por conta dos filmes
pornográficos, me remeteu diretamente ao Sexo Anal hoje
em dia! Tão estigmatizado pelas atrizes pornôs, e mal visto pela
sociedade, onde falar que dá a bunda é sinônimo de vagabunda ou viado,
onde na verdade a mulher ou o homem que o faz só está em busca do
prazer. Prazer este que pode ser alcançado pelo ânus e mais importante,
de uma forma diferente do prazer tradicional. Há quem goste mais até de
liberar a porta do fundos do que a principal!
Curtiram? Então não se façam de rogados e
comprem logo o bendito vibrador. Seja pra você mulher, você homem, ou
vocês casal! O importante é gozar!
Beijinhos vibratórios