segunda-feira, 25 de julho de 2011

Mulher boazinha ou poderosa?(continuação)


Para a autora, ser boazinha, não é só fazer um prato para o marido no almoço, mas deixar de viver a sua vida para viver em função do outro, e’ se entregar inteiramente para o outro, e’ dizer sempre sim em uma relação de total dependência e isso a torna um objeto indesejável, porque já se entregou demais a ele. E é uma verdade, só valorizamos aquilo que arduamente conquistamos, o que vem de graça, de forma fácil, se torna banal! Mas ser poderosa é ser difícil? Não, se pensar assim vai acabar no rol das boazinhas ou das indesejáveis!

Ser poderosa passa pelo conceito de ser digna, de ter o outro como um parceiro e não como dono, quer ver uma diferença citada no livro, se você marca um encontro, e ele não chega, a boazinha desespera, primeira pensa que ele foi seqüestrado ou se acidentou, ai liga e se ele atende vai logo perguntando, o que houve, porque não veio? A poderosa não stressa, vai fazer algo para passar o tempo, mas não liga, espera para ver o que ele vai dizer.

Resumindo bem a proposta do livro, a autora Sherry Argov baseia o texto numa pesquisa realizada com centenas de homens. Segundo Sherry, 90% deles, abertamente ou não, dizem preferir as poderosas. Ainda segundo a autora, nenhum de nós veste apenas uma dessas personagens e sim dá prioridade a algumas características que nos tornam atraentes ou não, ou seja, poderosas ou boazinhas demais.

A autora fala muito sobre desafio mental, sendo esse o efeito que os homens interessantes procuram nas mulheres, portanto nunca se esqueçam disso:

"As concessões excessivas e a ânsia de agradar diminuem o respeito que o homem tem pela mulher e acabam com a atração que inicialmente os aproximou.[...] Os homens, em geral, não se sentem desafiados quando se vêem diante de uma mulher que não mede sacrifícios para conquistá-los. Elas não oferecem o desafio mental que os homens procuram".

Acho até muito radical essa postura, pois demonstrar afeto, fazer um agrado, um chamego a mais, e’ necessário no relacionamento, mas se isso for em excesso se torna sem valor agregado para a relação, o que poderia ser uma atitude ser um premio e aií ele pensa, esse eu já ganhei! Não sei se um homem assim é interessante, mas o pensamento machista no Brasil ainda e’ o que prevalece, portanto a maioria deles ainda pensa assim.

Mas o que gostei mesmo é quando ela define a mulher poderosa como digna, que tem que se amar em primeiro lugar, que a dignidade e’ uma característica predominante nas poderosas, porque tem determinação e fé em si mesmas, e isso não é o máximo?

Portanto a poderosa jamais vai permitir que o outro a fira de forma a diminuir a sua dignidade e se assim for, ela vai procurar a outra metade da laranja novamente, por que com certeza esse já não fará parte da sua vida ou seja, ser poderosa e’ buscar o equilíbrio diante das dificuldades e ter o discernimento de saber o que é o melhor para sua vida!



"A mulher gosta de saber despertar o desejo no homem, mas fica horrorizada se lhe reconhecem essa capacidade."


“Existem mulheres que conseguem arrancar suspiros de todos os homens que as cercam, Outras, por mais bonitas que sejam, passam despercebidas pela maioria deles... Esse guia prático e bem-humorado mostra que há dois tipos de mulheres: as poderosas e as boazinhas...
As poderosas possuem um poder de atração que está muito mais ligado ao seu comportamento do que à sua aparência física..." 
"Elas são fortes, independentes, têm seus próprios interesses e não fazem do parceiro sua única fonte de felicidade.


"As boazinhas, por outro lado, cobram a atenção do outro em tempo integral e estão sempre disponíveis, esperando que ele estale os dedos."

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