Carícias facilitam a recuperação de um paciente. Imagine o que não fazem por uma relação
Tente lembrar quantas vezes por dia você toca seu parceiro. Se parou para pensar e encontrou certa dificuldade, mau sinal. ''Assim como é essencial ao bem-estar do indivíduo receber carícias, também é imprescindível dar carícias'', defende o psiquiatra Roberto Shinyashiki, de São Paulo. De acordo com o especialista, um simples abraço pode curar dores físicas – imagine então o poder sobre seu relacionamento! Não acredita? Faça um teste: observe casais próximos. Provavelmente, quem troca afagos com mais frequência costuma reclamar menos da relação. Seja porque faltam palavras ou simplesmente para lembrar ao companheiro que ele a tem ao seu lado, não economize carinhos. Eles fazem uma falta...
Dar e receber carinho
. Não distribua carinhos só para recebê-los de volta. Abrace o amado porque ele merece, para demonstrar amor, porque sentiu vontade - e não por estar carente.
. Não cobre afagos dele. Eles devem ser, mesmo quando não espontâneos, sinceros. Com exceção daqueles momentos nos quais a solidão toma conta, exigir carícias com freqüência banaliza o ato.
. Mantenha-se receptiva. Responder ''o que você está querendo'' ao receber um chamego do parceiro não é a melhor maneira de demonstrar o quando gosta dessas meiguices.
. Perceba quando o companheiro - e o relacionamento de vocês - necessita de um afago. ''Um marido que vive reclamando pode estar precisando de um carinho na hora de dormir'', diz Shinyashiki em seu livro Carícia Essencial (Ed. Gente - R$ 27). E, mesmo quando tudo parece bem, lembrar de dizer ''eu te amo'' através de um beijo ou “você é muito especial” por um rápido cafuné ajuda a aquecer corações.
. Entenda as diferenças entre vocês. Nem todos possuem o hábito de beijar a amada a todo o instante. Alguns, por diversos motivos, são mais contidos. A boa notícia é que, com o tempo - e muito estímulo - mesmo os durões acabam cedendo e, de repente, estão abraçando de supetão suas queridas.
. Não cobre afagos dele. Eles devem ser, mesmo quando não espontâneos, sinceros. Com exceção daqueles momentos nos quais a solidão toma conta, exigir carícias com freqüência banaliza o ato.
. Mantenha-se receptiva. Responder ''o que você está querendo'' ao receber um chamego do parceiro não é a melhor maneira de demonstrar o quando gosta dessas meiguices.
. Perceba quando o companheiro - e o relacionamento de vocês - necessita de um afago. ''Um marido que vive reclamando pode estar precisando de um carinho na hora de dormir'', diz Shinyashiki em seu livro Carícia Essencial (Ed. Gente - R$ 27). E, mesmo quando tudo parece bem, lembrar de dizer ''eu te amo'' através de um beijo ou “você é muito especial” por um rápido cafuné ajuda a aquecer corações.
. Entenda as diferenças entre vocês. Nem todos possuem o hábito de beijar a amada a todo o instante. Alguns, por diversos motivos, são mais contidos. A boa notícia é que, com o tempo - e muito estímulo - mesmo os durões acabam cedendo e, de repente, estão abraçando de supetão suas queridas.
A importância do carinho
. Nosso corpo é revestido por cerca de 5 m2 de pele, abastecida por quase cinco milhões de terminais nervosos, responsáveis pela transmissão das sensações ao cérebro. As mãos são especialmente hábeis nessa tarefa: só nas pontas dos dedos temos 700 receptores de toques em cada 2 mm de pele.
. Quando uma pessoa é tocada suavemente no ombro por até três segundos, tende a colaborar 68% mais do que se não for encostada, segundo experiência feita nos Estados Unidos.
. O pesquisador norte-americano M. F. Harlow, em seu artigo Amor em Filhotes de Macacos*, concluiu, após observar o comportamento de macaquinhos diante uma mãe substituta feita de pano e outra de arame, que ''a estimulação tátil é tão importante quanto o alimento no desenvolvimento dos comportamentos''. Detalhe: a mamadeira estava com a de metal e, mesmo assim, os animais preferiam a de tecido!
. ''O toque é capaz de aliviar a dor, a depressão e a ansiedade'', garante a terapeuta norte-americana Kathleen Keating, autora do livro ''A Terapia do Abraço'' (Ed. Pensamento – R$ 12).
. Quando uma pessoa é tocada suavemente no ombro por até três segundos, tende a colaborar 68% mais do que se não for encostada, segundo experiência feita nos Estados Unidos.
. O pesquisador norte-americano M. F. Harlow, em seu artigo Amor em Filhotes de Macacos*, concluiu, após observar o comportamento de macaquinhos diante uma mãe substituta feita de pano e outra de arame, que ''a estimulação tátil é tão importante quanto o alimento no desenvolvimento dos comportamentos''. Detalhe: a mamadeira estava com a de metal e, mesmo assim, os animais preferiam a de tecido!
. ''O toque é capaz de aliviar a dor, a depressão e a ansiedade'', garante a terapeuta norte-americana Kathleen Keating, autora do livro ''A Terapia do Abraço'' (Ed. Pensamento – R$ 12).
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